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8 Dicas para evitar o vício em eletrônicos nas crianças


As crianças de hoje, praticamente desde que nascem demonstram uma familiaridade impressionante com smartphones, computadores e tablets. Essa é uma tendência que se torna motivo de preocupação para pais, pediatras e psicólogos, que abordam as possíveis consequências negativas que podem surgir com o uso excessivo desses aparelhos. Como podemos proteger nossos filhos na sociedade atual?


Identificamos 8 princípios básicos que possibilitam uma interação saudável entre as crianças e as novas tecnologias.


8. Defina o tempo máximo que a criança pode usar dispositivos eletrônicos


O tempo que a criança pode passar diante das telas deve variar de acordo com sua idade. Autoridade no assunto, a Academia Americana de Pediatria, recomenda o seguinte:


Do nascimento até os 18 meses: nada de aparelhos eletrônicos, incluindo televisão. As únicas exceções seriam sessões de conversa por vídeo com a querida vovó que mora longe e com outros parentes.


De 2 a 5 anos: o tempo máximo diante dos aparelhos não deve ultrapassar 1 hora. Nesse período, podem ser incluídos todos os gadgets, desde o smartphone até TV, tablet e computador.


Para crianças com mais de 6 anos de idade, deve ser fixado um limite máximo de tempo para o uso de dispositivos digitais (a maioria dos especialistas concorda com um máximo de 2 horas por dia). Além disso, é importante assegurar que os aparelhos eletrônicos não prejudicarão o tempo do pequeno que deve ser destinado ao sono, às atividades físicas e outras tarefas necessárias para a saúde e correto desenvolvimento.


7. Não proíba: ofereça outras opções


Tirar o tablet, smartphone, tablet ou laptop e dizer "vá fazer outra coisa" só faz com que tudo acabe provavelmente em um ataque de birra. É necessário oferecer uma alternativa, alguma atividade conjunta interessante: fazer esporte, passar um dia no campo, desenhar, ler, pescar... tudo dependendo da idade e dos interesses da criança.


6. Dê o exemplo


As crianças imitam o comportamento de seus pais. Quando a mãe gosta de ler, por exemplo, as chances de a criança também gostar é muito maior quando comparada com filhos de mães que passam o tempo todo no celular.


Repense sua relação com os aparelhos eletrônicos. Quanto tempo você vem dedicando a eles? Com que frequência checa sua caixa de e-mails, as mensagens nas redes sociais ou as notícias. Você dá a si mesmo dias livres de Internet e dispositivos digitais?


5. Seja mediador e guia para a comunicação entre seu filho e o mundo digital


Mostre à criança que a Internet e os dispositivos digitais não servem apenas para diversão, mas também como fonte de informação e conhecimento. Estimule seu filho a explorar e fazer perguntas. Por outro lado, você precisa estar preparado para responder e compartilhar experiências.


4. Preste atenção à qualidade do conteúdo que a criança consome


Até os 9 anos de idade, a criança deve ser sempre acompanhada por um responsável quando acessar a web. O ideal é priorizar os programas e sites educativos que ajudem o pequeno a treinar suas próprias habilidades de atenção e comunicação, estimulando o interesse cognitivo e a memória.A maioria dos sites (e mesmo as TVs mais modernas) possui sistemas de controle, que permitem limitar a lista de sites disponíveis para o internauta/expectador infantil.


3. Estabeleça áreas livres de Internet e de eletrônicos


Defina zonas (dormitório, cozinha), horários e ocasiões (almoço em família, jantar, viagens para curtir a natureza) em que Internet e dispositivos digitais devem ser deixados de lado. Não instale computador no quarto da criança, e deixe claro que ela não pode levar o tablet ou o celular para o dormitório ou mesa de refeições.


Os pediatras também recomendam que os pais não permitam que os filhos fiquem diante das telas dos dispositivos digitais, no mínimo, 1 hora antes de irem para a cama.


2. Ajude a criança a compreender os princípios da interação nas redes sociais, evitando possíveis equívocos


Até os 12 anos, é melhor evitar as redes sociais. Para os adolescentes que já passaram dessa idade, é até importante o acesso a estas ferramentas, já que eles estão na fase de entenderem a si mesmos, compreenderem como eles são vistos pelos demais e buscarem a aprovação de outros jovens.


Nessa fase da vida, é importante que os pais estejam por perto, ajudando os filhos a entenderem os princípios básicos da interação nas redes sociais. Mas é melhor não adicionar os filhos à sua lista de amigos. Mais importante ainda é não publicar comentários na timeline nem nas fotos dos adolescentes: lembre-se que seu filho também tem direito à própria privacidade.


1. Esclareça sobre os riscos


Nessa idade, quando o adolescente pode navegar na web sem sua supervisão, é fundamental avisá-lo sobre os perigos que podem estar escondidos na Internet. Tente explicar o seguinte:


sobre como agir diante de eventuais atos de intimidação nas redes;

sobre as configurações de privacidade;


conte sobre as consequências perigosas que podem surgir quando se deixa abertas as informações pessoais;


converse com seu filho sobre o download de certos conteúdos e sobre plágio;


explique que todo o que publicamos na web fica ao alcance de todos e para sempre. Da mesma forma, converse sobre a importância de refletir com senso crítico e precaução a respeito do que está publicado na Internet;


deixe claro que seu filho pode sempre recorrer a você caso surja algum problema, sem medo de que você dê uma baita bronca.


Fonte: https://incrivel.club/inspiracao-criancas/8-formas-de-educar-as-criancas-para-evitar-o-vicio-em-aparelhos-eletronicos-308710/


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